O relacionamento e a comunicação em enfermagem constituem elementos fundamentais para a prática profissional efetiva, humanizada e segura. A natureza do trabalho em enfermagem exige habilidades comunicacionais e relacionais que transcendem o conhecimento técnico, pois o cuidado integral envolve dimensões biológicas, psicológicas, sociais e espirituais do ser humano.
A comunicação em enfermagem se fundamenta em diversas teorias e modelos conceituais que evoluíram ao longo do tempo. Entre os principais referenciais teóricos destacam-se:
A comunicação verbal em enfermagem envolve o uso consciente e estratégico da linguagem falada e escrita. Estudos contemporâneos apontam para a necessidade de clareza, objetividade e adequação da linguagem ao contexto e à capacidade de compreensão do receptor. O uso de terminologia técnica deve ser criterioso, priorizando-se a compreensão efetiva pelo paciente e família.
Pesquisas recentes indicam que mais de 70% da comunicação humana ocorre por canais não verbais. Na enfermagem, esta dimensão inclui:
A coerência entre a comunicação verbal e não verbal é essencial para estabelecer confiança e credibilidade na relação terapêutica.